Saúde Pública

Este é o tema da Campanha da Fraternidade deste ano. Um dos assuntos que será abordado, com certeza, é o número de cesáreas que são feitas no país em detrimento do parto normal. Hoje, os médicos têm pouco tempo para monitorar uma gestante. As gestantes também já são induzidas a fazerem cesárea, tanto pelo médico como pela vizinha. Apesar das gestantes saberem dos riscos de uma cesárea e os benefícios do parto normal, mas muitas vezes, pressionam o profissional até fazer a cesárea. De acordo com o Ministério da Saúde, deverá haver uma cesárea para cada três partos em um serviço de obstetrícia. Em todo o país e Nova Esperança também, há praticamente um parto normal para cada três cesáreas. Para mim, que sou pediatra, o risco de distúrbios respiratórios em crianças nascidas de cesáreas é muito maior porque na maioria das vezes, o bebê ainda não está pronto para nascer. A recuperação no parto normal é mais rápida e menos gastos para o serviço público. As mulheres também sabem dos riscos de um parto cirúrgico: Infecções hospitalares, choques anestésicos, atonia interina, recuperação demorada, etc. É lógico, é claro, que existem motivos para que a mulher seja submetida a uma cesárea!