quinta-feira, 31 de outubro de 2013

A ciência e os animais



Eu me recordo que quando   estudava no terceiro ano  da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, havia uma disciplina chamada Técnica Operatória, em que o acadêmico dava os primeiros passos de cirurgia  e outros  atos experimentais  em cardiologia e ortopedia  em  cachorros, gatos, etc. Da minha turma  nasceram grandes cirurgiões e vários fazem parte do INCOR (Instituto do Coração), em São Paulo, um dos maiores centros de cardiologia do mundo. O soro anti ofídico (veneno de cobra), é produzido no Instituto Butantã, (SP), ao injetar o veneno da cobra em cobaias (cavalo por exemplo) que salva muitas vidas. 

Eu apenas comentei esses fatos para lembra da importância dos animais nas pesquisas, apesar de não concordar para o sacrifício de cães para estudos de cosméticos, como a Royal estava fazendo com os Beagles, em São Roque, SP; é importante saber que os testes em animais permitem detectar problemas antes de testar nova droga em humanos.  Só para relembrar, em Londres,  13 de março de 2006, seis voluntários entraram como cobaia  em um hospital, afim de ser testado clinicamente  uma droga. Os testes não deram certos e os estudante, depois de seis meses internados,  saíram dos hospital sem alguns dedos dos pés e das mão. Com toda a cautela e dedicação, a ciência precisa dos animais! 

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