Estive lendo no último número da Revista Isto É ( 19
de março de 2014 ) que na contramão da história, está havendo uma manifestação
através das redes sociais, defensores da volta dos militares ao poder e
convocam a população para uma grande concentração em São Paulo, provavelmente
no dia de 22 de março próximo, a reedição da Marcha da Família com Deus pela
Liberdade II - O Retorno. As vésperas dos 50 anos do golpe militar ( 31 de
março de 1964 ), grupos de extrema
direita estão querendo reeditar aquela
maldita marcha que deu origem ao golpe militar de 1964. O movimento quer a dissolução do Congresso Nacional,
Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais, criando uma ditadura e entregando
tudo nas mãos dos militares. Em 1964 havia clima para passeatas desse tipo.
Hoje, não ha mais. O Brasil mudou. Quem viveu os anos da ditadura militar prefere mil vezes a democracia de hoje. Os
militares não permitiam qualquer tipo de manifestação. Tudo era censurado. Prendiam e mandavam bater sem dó. Muitas
pessoas desapareceram durante a ditadura e até hoje ninguém sabe onde estão. Por outro lado, grupos anarquistas e comunistas sem filiação
partidária organizam a Marcha Antifascista no mesmo dia, no mesmo horário. Esse grupo quer estabelecer a desordem no
país. Quanta bobagem! Que bom se todos lutassem por um mesmo ideal: um Brasil
melhor! "Prefiro o cheiro de
cavalos ao do povo". ( João Batista Figueiredo, General de Cavalaria e Presidente da
República do Brasil na ditadura ).- Como
diz meu colega diretor deste jornal e conhecedor profundo de história, Alex
Fernandes França, "O Brasil vivia em busca de uma identidade política e
hoje o contexto é totalmente diferente".
segunda-feira, 24 de março de 2014
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