A morte do cantor Jair Rodrigues,
do ator José Wilker,do locutor esportivo Luciano do Vale, do novaesperancense
Marcelo Paixão e tantos outros casos semelhantes, todos por Infarto Agudo do
Miocárdio (IAM), faz com que reciclamos o assunto e dando a sua
devida importância. Responsável por 30% das mortes do total de
óbitos no Brasil em pacientes masculinos
acima de 55 anos e mulheres acima de 60 anos,
o Infarto Agudo do Miocárdio ou Ataque
Cardíaco ocorre quando acontece a
morte de células do músculo cardíaco,
resultado da oferta inadequada de oxigênio para este órgão. Geralmente essa doença é devida a interrupção abrupta do
fluxo sanguíneo nas artérias coronárias, que são os vasos sanguíneos que
transportam sangue e oxigênio para os músculos cardíacos.
Sintoma - O principal sintoma é a dor no centro do peito, descrita
pelos pacientes como uma sensação de opressão ou aperto, comumente irradiado
para o braço esquerdo, para a mandíbula
ou para as costas. Além da dor, podemos
ter palpitação, falta de ar, suor excessivo, palidez e sensação de desmaio. O
IAM pode não dar dor, como no paciente diabético. Cerca de 50% dos óbitos de
IAM foram na primeira hora, o que faz com que o diagnóstico e assistência sejam
o mais rápido possível.
Causa- O IAM
resulta de aterosclerose, ou seja, depósito de gordura nas paredes das artérias
coronarianas, que leva a formação de um coágulo, responsável pela interrupção
do fluxo sanguíneo. A aterosclerose tem o seu desenvolvimento acelerado pelos
chamados fatores de risco cardiovascular. Entre eles, os mais importantes são a
idade ( homens a partir de 55 anos e
mulheres a partir de 60 anos ), diabetes mellitus, hipertensão arterial, stress,
altos níveis sanguíneos de colesterol,
obesidade, sedentarismo, história familiar de IAM. Outros fatores para a causa
de IAM são aneurisma das artérias
coronarianas, doenças da aorta, drogas ilícitas, doenças inflamatórias das
coronárias, etc. São causas mais raras.
Diagnóstico - É clínico, auxiliado pelo ECG, dosagem de enzimas na
corrente sanguínea capaz de detectar a morte de células nos músculos cardíacos,
Ecocardiograma, teste de esforço,
tomografia das coronárias, cateterismo, cintilografia miocárdica, etc.
Tratamento - Desobstrução das
coronárias ou angioplastia, confecção de pontes de safena ou mamária em
substituição as coronárias lesadas. Paciente deve tomar medicamentos que
diminuem a formação de placas ou torne o sangue mais fino para melhorar o
fluxo.
Prevenção - Novos hábitos
alimentares ( verduras, frutas, legumes, menos gordura ), exercícios físicos,
diminuição do peso, etc.-
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