quinta-feira, 15 de maio de 2014

Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)

A morte do cantor Jair Rodrigues, do ator José Wilker,do locutor esportivo Luciano do Vale, do novaesperancense Marcelo Paixão e tantos outros casos semelhantes, todos por Infarto Agudo do Miocárdio (IAM),  faz com que   reciclamos o assunto e dando a sua devida  importância.  Responsável por 30% das mortes do total de óbitos no Brasil em pacientes  masculinos acima de 55 anos e mulheres acima de 60 anos,  o Infarto Agudo do Miocárdio ou Ataque  Cardíaco ocorre quando  acontece a  morte de células do músculo cardíaco, resultado da oferta inadequada de oxigênio para este órgão. Geralmente  essa doença é devida a interrupção abrupta do fluxo sanguíneo nas artérias coronárias, que são os vasos sanguíneos que transportam sangue e oxigênio para os músculos cardíacos. 

Sintoma - O principal sintoma é a dor no centro do peito, descrita pelos pacientes como uma sensação de opressão ou aperto, comumente irradiado para o braço esquerdo, para  a mandíbula ou para as costas.  Além da dor, podemos ter palpitação, falta de ar, suor excessivo, palidez e sensação de desmaio. O IAM pode não dar dor, como no paciente diabético. Cerca de 50% dos óbitos de IAM foram na primeira hora, o que faz com que o diagnóstico e assistência sejam o mais rápido possível.

Causa- O IAM resulta de aterosclerose, ou seja, depósito de gordura nas paredes das artérias coronarianas, que leva a formação de um coágulo, responsável pela interrupção do fluxo sanguíneo. A aterosclerose tem o seu desenvolvimento acelerado pelos chamados fatores de risco cardiovascular. Entre eles, os mais importantes são a idade ( homens a partir de 55 anos  e mulheres a partir de 60 anos ), diabetes mellitus, hipertensão arterial, stress,  altos níveis sanguíneos de colesterol, obesidade, sedentarismo, história familiar de IAM. Outros fatores para a causa de IAM  são aneurisma das artérias coronarianas, doenças da aorta, drogas ilícitas, doenças inflamatórias das coronárias, etc.  São causas  mais raras. 

Diagnóstico - É clínico, auxiliado pelo ECG, dosagem de enzimas na corrente sanguínea capaz de detectar a morte de células nos músculos cardíacos, Ecocardiograma,  teste de esforço, tomografia das coronárias, cateterismo, cintilografia miocárdica, etc. 

Tratamento - Desobstrução das coronárias ou angioplastia, confecção de pontes de safena ou mamária em substituição as coronárias lesadas. Paciente deve tomar medicamentos que diminuem a formação de placas ou torne o sangue mais fino para melhorar o fluxo. 

Prevenção - Novos hábitos alimentares ( verduras, frutas, legumes, menos gordura ), exercícios físicos, diminuição do peso, etc.-

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