Também chamada
de migrânea, a enxaqueca ( conhecida há mais de 3.000 antes de Cristo ), é a cefaleia ( dor de cabeça) primária de
origem vascular, crônica, mais frequente. Seu nome provem da contração de hemi(
médio) e crânio, em referência à dor unilateral. Se manifesta por episódios
recorrentes de dor de cabeça de horas de duração (4 - 72 hs), com intervalos
livres de dias a meses. A incidência da
doença é de 10-15% da população geral, geneticamente predispostas, com antecedentes familiares de 50-75% dos
casos, com 5 a 25% das mulheres e 2 a 10% nos homens, com início frequente nas
crianças ( com frequência de 3 a 10% )e adolescentes. A faixa etária dominante
é entre 25 e 45 anos.
Sintomas - Aura,
é um sinal ou sintoma neurológico,
presente em 10-30% dos enxaquecosos, caracterizada com distúrbios visuais
(escotomas, cefaléia), A dor é geralmente hemicraniana( unilateral do crânio),
pulsátil, acompanhada de sintomas
vegetativos como náuseas. vômitos, anorexia, fotofobia, fonofobia.
Diagnóstico - É clínico, caracterizado
por uma boa história do paciente e de seus familiares.
Causas
- Fatores ambientais como mudanças de tempo, mudanças elétricas, umidade,
pressão atmosférica, direção e velocidade dos ventos, calor, frio, odores
fortes.
Alimentos - queijos curados,
iogurtes, frutas secas, nozes, mariscos, chocolates, cítricos, bananas, fava,
salsichas, tomate, etc. Aditivos ( corantes, conservantes) alimentares como
nitritos, glutamatos, álcool.
Tratamento
Há vários medicamentos para a
analgesia da enxaqueca, sem que haja um medicamento específico para tratamento
curativo. Aconselhamos sempre você fazer um acompanhamento médico para
orientação nas crises e preventivos assim como qual o melhor medicamento para
cada caso. -
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