Apresentar boletim escolar com notas ruins, bater o carro novo, brigar
com o vizinho, consumir algum tipo de droga, já são situações difíceis de
enfrentar diante do tribunal familiar composto por pai e mãe, imagine parar ali
diante deles e dizer: " Eu sou gay
ou lésbica." Não é fácil para
quem fala e nem para quem houve. As mães
se assustam, mas logo o amor materno supera o choque do novo. Os pais, já
demoram um pouco mais para digerirem a novidade.
A questão sexual ainda é e
por muito tempo será uma questão complexa e tensa no seio das famílias. Isso
muda muito lentamente. mas o que mudou
muito rapidamente, porém, foi a maneira como a homossexualidade é encarada por
adolescentes e jovens no Brasil. Em grandes cidades, declarar gay ou lésbica,
em uma turma ou no colégio, deixou de ser uma condenação ao banimento ou às
gozações eternas. É comum nos grandes centros, jovens de 15 anos ter namorado
ou namorada do mesmo sexo.
A juventude
está imprimindo um alto grau de tolerância a suas relações, a ponto em que nada
é mais feio do que demonstrar
preconceito contra pessoas de raças, religiões ou orientações sexuais
diferentes das da maioria. Segundo estudo da UNICAMP( Campinas), aos 18 anos,
95% dos jovens já se declaram gays ou lésbicas.
Os adolescentes de onze regiões metropolitanas dizem que a homossexualidade é coisa natural.
Segundo IBOPE, em 1993, cerca de 60% dos brasileiros rejeitavam os gays. É, as
coisas mudaram e as famílias terão que adotar novos conceitos.
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