Num
excelente trabalho de defesa de tese de
doutorado, a psicóloga e doutora em Ciências Médicas, Rosemari Siqueira
Pedroso, de Porto Alegre(RS), acompanhou dois grupos distintos de
usuários de Crack. Ao longo de três meses, observou o índice de recaída entre
88 adolescentes após receberem alta e monitorou um contingente de 293 jovens e adultos para
determinar quantos precisariam de repetidas internações para combater a droga
ao longo de três anos. As conclusões de Rosemari surpreenderam o Brasil e até o Ministério da Saúde: 86,4% dos adolescentes voltaram a usar
o Crack em até três meses; Cerca de 50%
recaíram até 10 dias após a alta; 34% precisaram ser reinternados em rede
pública; 36% se envolveram em algum
tipo crime em três meses. O tempo médio de abstinência dos adolescente foi de
27 dias. Entre o grupo de adultos, 43,4% tiveram de ser reinternados até cinco
vezes ao longo de três anos. Pelo visto, fica claro que a eficácia do atual método
(internações) de combater o uso do Crack é totalmente ineficiente.
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
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