quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Maternidade e maturidade: quais os riscos?

Carreiras profissionais, estudos e outros aspectos sociais e econômicos tem levado um número cada vez maior de mulheres a engravidar mais tarde. De acordo com as estatísticas do Registro Civil do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 26,3% da mulheres que tiveram filhos em 2008 no Brasil tinham mais de 30 anos. Em 10% dos partos as mães estavam na faixa de 35 a 49 anos.  A estabilidade financeira e a maturidade são as vantagens da gestação tardia, mas ela também está associada a alguns riscos que precisam ser consideradas. O primeiro  é  a dificuldade para engravidar já que a fertilidade diminui drasticamente com a idade.  

Não devemos esquecer também  que o consumo das pílulas anticoncepcionais  por um longo período pode retardar um pouco a  gravidez logo que sua utilização é interrompida.  Mas após alguns meses sem usá-las, as chances de engravidar são as mesmas observadas em mulheres que  nunca tomaram o medicamento. A gravidez em idade mais avançada também aumenta o risco de hipertensão, diabetes gestacional, aborto espontâneo e parto prematuro. Os riscos mais significativos para a gravidez tardia  são as anomalias cromossômicas ou seja, a Síndrome de Down, que afeta 1 caso para cada 283 gestações de mulheres com 35 anos. Na faixa de 20 anos, a possibilidade é de 1 caso para 1.132.Apesar dos avanços da tecnologia em reprodução, é muito importante que o casal tenha a devida orientação  adequada e fundamental  de médico especialista.

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