Carreiras profissionais, estudos e outros aspectos sociais e
econômicos tem levado um número cada vez maior de mulheres a engravidar mais
tarde. De acordo com as estatísticas do Registro Civil do IBGE - Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística, 26,3% da mulheres que tiveram filhos em 2008 no
Brasil tinham mais de 30 anos. Em 10% dos partos as mães estavam na faixa de 35
a 49 anos. A estabilidade financeira e a
maturidade são as vantagens da gestação tardia, mas ela também está associada a
alguns riscos que precisam ser consideradas. O primeiro é a
dificuldade para engravidar já que a fertilidade diminui drasticamente com a
idade.
Não devemos esquecer também que o consumo das pílulas
anticoncepcionais por um longo período
pode retardar um pouco a gravidez logo
que sua utilização é interrompida. Mas
após alguns meses sem usá-las, as chances de engravidar são as mesmas observadas
em mulheres que nunca tomaram o
medicamento. A gravidez em idade mais avançada também aumenta o risco de
hipertensão, diabetes gestacional, aborto espontâneo e parto prematuro. Os
riscos mais significativos para a gravidez tardia são as anomalias cromossômicas ou seja, a
Síndrome de Down, que afeta 1 caso para cada 283 gestações de mulheres com 35
anos. Na faixa de 20 anos, a possibilidade é de 1 caso para 1.132.Apesar dos
avanços da tecnologia em reprodução, é muito importante que o casal tenha a
devida orientação adequada e fundamental de médico especialista.
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