quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Esquizofrenia

O termo esquizofrenia foi criado em 1.911 pelo suiço Eugem Bleuler significando mente  dividida. É uma doença psiquiátrica que se caracteriza pela perda do contato com a realidade. A pessoa pode ficar fechada em si mesma com o olhar perdido, indiferente a todos e a tudo que se passa em seu redor. Hoje, é o nome universalmente aceito para este transtorno mental psicótico, entretanto, no meio técnico e profissional se admite que o termo possa ser insuficiente para descrever a complexidade dessa doença. Segundo Kaplan, aproximadamente 1% da população é acometida pela doença, geralmente iniciada antes dos 25 anos  sem predileção por qualquer camada sócio cultural. 

O diagnóstico se baseia  na história psiquiátrica e no exame do estado mental. É raro a doença antes do 10 anos e depois dos 60, não havendo prevalência entre homens e mulheres. Caracteriza-se por distorções do conteúdo do pensamento (delírios),  da percepção (alucinações)  e por inadequação dos afetos. Geralmente o paciente esquizofrênico mantém clara sua consciência e capacidade intelectual. Os sintomas da doença podem ser agrupados em positivo e negativo.  

Os sintomas positivos são os mais floridos e exuberantes tais como as alucinações (mais frequentes as auditivas e visuais), os delírios (de grandeza, de ciúmes, somáticos, uma visão distorcida da realidade ), perturbações de forma e do curso de pensamento (como incoerência, prolixidade, comportamento desorganizado, coisas bizarras, agitação). Os sintomas negativos são de déficits, pobreza do conteúdo, do pensamento, da fala, incapacidade de sentir emoções. É importante esclarecer a doença a família que deve encarar a doença como qualquer outra  e o acompanhamento e medicação (que tem boa eficácia) deve ser feita por psiquiatra.

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