O termo esquizofrenia foi criado em 1.911 pelo suiço Eugem
Bleuler significando mente dividida. É
uma doença psiquiátrica que se caracteriza pela perda do contato com a
realidade. A pessoa pode ficar fechada em si mesma com o olhar perdido,
indiferente a todos e a tudo que se passa em seu redor. Hoje, é o nome
universalmente aceito para este transtorno mental psicótico, entretanto, no
meio técnico e profissional se admite que o termo possa ser insuficiente para
descrever a complexidade dessa doença. Segundo Kaplan, aproximadamente 1% da
população é acometida pela doença, geralmente iniciada antes dos 25 anos sem predileção por qualquer camada sócio
cultural.
O diagnóstico se baseia na história
psiquiátrica e no exame do estado mental. É raro a doença antes do 10 anos e
depois dos 60, não havendo prevalência entre homens e mulheres. Caracteriza-se
por distorções do conteúdo do pensamento (delírios), da percepção (alucinações) e por inadequação dos afetos. Geralmente o
paciente esquizofrênico mantém clara sua consciência e capacidade intelectual.
Os sintomas da doença podem ser agrupados em positivo e negativo.
Os sintomas positivos são os mais floridos e
exuberantes tais como as alucinações (mais frequentes as auditivas e visuais), os delírios (de grandeza, de ciúmes, somáticos, uma visão distorcida da
realidade ), perturbações de forma e do curso de pensamento (como incoerência,
prolixidade, comportamento desorganizado, coisas bizarras, agitação). Os
sintomas negativos são de déficits, pobreza do conteúdo, do pensamento, da
fala, incapacidade de sentir emoções. É importante esclarecer a doença a
família que deve encarar a doença como qualquer outra e o acompanhamento e medicação (que tem boa
eficácia) deve ser feita por psiquiatra.

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