O velho conhecido dos
brasileiros, o mosquito Aedes aegypti, da dengue, começa a transmitir um vírus
novo no Brasil, o Chikungunya. Febre
alta, acima de 39 graus, dor de cabeça, fraqueza, manchas vermelhas pelo corpo, dores
articulares terríveis, nos dedos, pulsos, tornozelos. Elas inflamam e incham. Abrir
as mãos, vestir uma roupa é extremamente difícil. Para caminhar, tem que se apoiar em cadeiras,
cabo de vassoura, muletas, etc. É difícil se locomover para pedir socorro.
É o Chikungunya que chegou! Essa é a experiência de mais de
400 pessoas em Feira de Santana, 100 quilômetros de Salvador, Bahia, acometidas do novo vírus. Há ainda 700 casos
de suspeitos. Esse vírus foi identificado pela primeira vez na Tanzânia, e o
nome chikungunya significa aquele que se dobra, uma alusão as dores articulares
intensas da doença. As pessoas que tiveram a doença afirmam que dói mais que a
dengue, podendo durar dias, semanas e meses com dores articulares. deixando-as
muito debilitadas. Como se vê, o perigo da dengue e agora do chikungunya poderá
fazer do nosso verão uma epidemia das
duas doenças.
O vírus em nosso país avança e pode chegar a todas as regiões. Ao
contrário da dengue com quatro sub tipos, a chikungunya só tem um, o que
significa que quem tiver a doença estará imune. Não há tratamento específico
para nenhuma das duas doenças e nem vacinas. Os cuidados com o Aedes aegypti
devem ser acentuados de agora em diante.-
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