sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Eu sou a hipertensão: cuidado comigo!



Muitas pessoas vão ao consultório médico com queixas de dor de cabeça, dor na nuca, vômitos, mal estar, tonturas, etc., sem saber, na maioria das vezes, que se trata de hipertensão. Ao aferir a pressão arterial com o auxílio de um esfigmomanômetro e de um estetoscópio, o médico ou a enfermeira constata que o paciente, depois de relaxado, sem ter tomado café,  tem uma pressão arterial igual ou acima de 140/90, portanto, é um hipertenso, depois de conferir  no mínimo duas vezes em ambos os braços. A maioria diz que nunca sentiu nada e que a sua pressão foi sempre assim ou até mais alta. É aí que mora o perigo. Pois é, um em cada três  brasileiros é hipertenso, ou seja, cerca de 50 milhões de pessoas em nosso país  sofrem desse mal. 

Apesar de perigosa e silenciosa, durante muitos anos  a hipertensão não era vista pela medicina como uma doença  que poderia ser fatal. Por isso era chamada de hipertensão essencial, que vinha da essência da pessoa e quando a pressão era alta, mostrava o vigor da pessoa, de seu coração. A partir de 1.950 é que se avançou o estudo da hipertensão. São fatores de risco para a hipertensão: idade, genes, obesidade, raça negra, sedentarismo, alimentação ( o sal é o pior vilão da hipertensão ), estresse, poluição, sono, menopausa,  álcool, cigarro, resistência a insulina, diabetes, doenças inflamatórias. As maiores complicações da hipertensão: Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), Acidente Vascular Cerebral (AVC,derrame), Doença Renal Crônica. E nunca se esqueça que uma vez feito e comprovado o diagnóstico de hipertensão, conscientize que você é um hipertenso e precisa tomar medicamento, fazer dieta alimentar e exercícios  físicos  (caminhadas, por exemplo) para o resto da vida, se quiser ter uma vida saudável. Seu médico lhe dará todas as orientações!

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