Muitas pessoas vão ao consultório
médico com queixas de dor de cabeça, dor na nuca, vômitos, mal estar, tonturas,
etc., sem saber, na maioria das vezes, que se trata de hipertensão. Ao aferir a
pressão arterial com o auxílio de um esfigmomanômetro e de um estetoscópio, o
médico ou a enfermeira constata que o paciente, depois de relaxado, sem ter
tomado café, tem uma pressão arterial
igual ou acima de 140/90, portanto, é um hipertenso, depois de conferir no mínimo duas vezes em ambos os braços. A
maioria diz que nunca sentiu nada e que a sua pressão foi sempre assim ou até
mais alta. É aí que mora o perigo. Pois é, um em cada três brasileiros é hipertenso, ou seja, cerca de
50 milhões de pessoas em nosso país sofrem desse mal.
Apesar de perigosa e
silenciosa, durante muitos anos a
hipertensão não era vista pela medicina como uma doença que poderia ser fatal. Por isso era chamada
de hipertensão essencial, que vinha da essência da pessoa e quando a pressão era
alta, mostrava o vigor da pessoa, de seu coração. A partir de 1.950 é que se
avançou o estudo da hipertensão. São fatores de risco para a hipertensão: idade,
genes, obesidade, raça negra, sedentarismo, alimentação ( o sal é o pior vilão
da hipertensão ), estresse, poluição, sono, menopausa, álcool, cigarro, resistência a insulina,
diabetes, doenças inflamatórias. As maiores complicações da hipertensão: Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), Acidente Vascular
Cerebral (AVC,derrame), Doença Renal Crônica. E nunca se esqueça que uma
vez feito e comprovado o diagnóstico de hipertensão, conscientize que você é um
hipertenso e precisa tomar medicamento, fazer dieta alimentar e exercícios físicos
(caminhadas, por exemplo) para o resto da vida, se quiser ter uma vida
saudável. Seu médico lhe dará todas as orientações!
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