A Ritalina (Metilfenidato), é um
medicamento cujo o uso no
Brasil cresceu cerca de 800% nos últimos
anos, sendo que o seu consumo só é menor que os Estados Unidos. Como
pediatra, acredito que o seu consumo tenha aumentado em função de melhores
condições de diagnóstico do Transtorno
de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), mas também de falsos
diagnósticos da doença por profissionais, em virtude das atividades dos pais
que deixam os seu filhos em creche ou
escolas, sem tempo para orientá-los. Há ainda os casos de uso por outros
motivos. As faixas etárias mais usadas
do medicamento são as crianças e os adolescentes. Sua ação é um psico
estimulante, fraco, que atuando sobre o
sistema nervoso central proporcionando efeitos mais evidentes sobre as
atividades motoras.
Até hoje ainda não se sabe exatamente o seu mecanismo de
ação. Sua maior indicação é no
tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Mas o
que é o TDAH? É um síndrome bastante comum que é caracterizado por dificuldade
de concentração em atividades que não despertam o interesse do indivíduo que
sempre está desviando a sua atuação do foco, se ele não estiver gostando. Vale a pena lembrar que a Ritalina
deve ser usada como parte de um
programa de tratamento que deve ser
incluído medidas psicológicas, educacionais e sociais. Como se vê, amor,
carinho e dedicação para com os filhos são fundamentais, tomando ou não
Ritalina. Cuidados com a medicação para quem sofre de ansiedade, alérgica ao
seu componente, agitadas, portadoras de hipertireoidismo, arritmias, galucomas,
etc. Não ingeri-la com alimentos. Muitas pessoas usam a Ritalina por provocar
insônia (querem ficar acordada) e perda do apetite (emagrecimento ).-
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