Reforma política no Brasil: sairá do papel?

Em todas as eleições no Brasil, o assunto reforma política volta à tona, com destaque nas eleições presidenciais  que  serviram  de bandeira para as campanhas de  Dilma, Aécio e Marina. Mas eu estou mais que convicto que a reforma política está longe da sociedade brasileira pois os políticos não querem deixar de "mamar" nessas tetas da mãe chamada Brasil.   Temos  32 partidos políticos registrados no Supremo Tribunal Eleitoral (STE), sendo que na próxima legislatura teremos representada por 28. Será que  existe ideologias para todos esse partidos? Nos Estados Unidos só existem os Democratas e os Republicanos.  

Sabemos que muitos desses partidos no Brasil  são criados porque existem os caciques que querem mandar, estarem sempre no poder. Foi assim que surgiu o PSDB, PP, PPS, PDT, DEM, PSB, PC do B, PC, etc. Como se observa, a redução partidária tem que ser imediata. Será que os mandatários dos partidos irão concordar? Acabar com a reeleição para presidente, governador e prefeito e  reeleição uma única vez para  senadores, deputados e vereadores são medidas que tem que ser tomadas. 

Os suplentes de senadores também terão que ser votados. Hoje no Brasil, temos 20 senadores suplentes no poder que não receberam nenhum voto. Pode uma coisa dessa?  O voto distrital é imperativo. Acabar  com a família no poder também é importante. Salários somente para viverem condignamente. Redução drástica nos cargos comissionados. Você acha certo votar num candidato que acabou ajudando a eleição de outro, que muitas vezes você não gostaria nem que fosse eleito? O Senador Álvaro Dias disse na campanha que queria a redução do número de senadores e deputados e até de vereadores. 

Também seria uma boa para a reforma política, além de discutirmos os financiamentos de campanhas. Como se vê, eu fiz aqui apenas um esboço de reforma política, mas com certeza, já não seria aprovado. Com plebiscito ou referendo, a reforma política precisa ser revista já. Assim como aconteceu com o Projeto da Ficha limpa, somente manifestações populares partindo da  OAB, ONGs, CNBB, poderão angariar milhões de assinaturas e criarem o Projeto de Lei da Reforma Política com amparo constitucional. Caso contrário,  se depender dos políticos, não sairá do papel.