Os atos da presidente Dilma
Rousseff em relação a educação, mostram que
o seu discurso de posse, que elegeu a educação como grande prioridade do
segundo mandato, está muito distante daquilo que disse em sua posse. Do ensino
básico ao superior, o setor está em crise e as medidas que o governo vem
tomando estão prejudicando ainda mais os estudantes. Dilma foi brilhante ao
afirmar "que só a educação liberta
um povo e lhe abre as portas de um futuro próspero", em seu discurso
de posse, em primeiro de janeiro. O título de Pátria Educadora dado ao país ao
afirmar "que democratizar o conhecimento significa
universalizar o acesso a um ensino de qualidade em todo os níveis, da creche à
pós-graduação". Eram palavras que tinham o aval de todos os
brasileiros. As medidas que Dilma vem tomando seguem a direção oposta ao que
ela pregou. O corte orçamentário de R$ 7 bilhões dos gastos do Ministério da
Educação neste ano, cortou as possibilidades de Financiamentos Estudantil (Fies), por exemplo, podendo deixar milhares de
alunos fora do curso superior. Esse era o melhor caminho que os jovens
brasileiros tinham para concluir um curso superior. Estudos mostram que o
ensino básico no Brasil vai de mal a pior. O aumento da pontuação para 450 no Exame
Nacional do Enem é um absurdo, pois o ensino da rede pública precisa melhorar
muito para se chegar a essa pontuação. O repasse as universidades públicas também
foram reduzidas. Esperamos que o novo ministro, que é da área, possa auxiliar a presidente a recuperar
a pasta. Afinal, Cadê a Pátria Educadora?
terça-feira, 14 de abril de 2015
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