Depois de várias denúncias de corrupção na entidade, a
presença da Justiça Americana e a denúncia da distribuição de 6,3 bilhões de dólares
a cartolagem da Fifa durante os seus 17 anos de mandato por fim foi extirpada
com a renúncia do seu mentor Joseph Blatter logo após ser reeleito em um
conturbado pleito. Com a sua saída, o campo de jogo está aberto e imprevisível
quanto ao seu futuro. Especula-se que Ali bin Al-Hussein seja um candidato
natural ao cargo, mas, Michel Platini, francês que preside a UEFA seria o
representante europeu para a entidade, já que seu continente perdeu força
política e representatividade, desde 1974 quando da eleição do brasileiro João
Havelange. O Presidente da Federação holandesa também é um dos cogitados para
concorrer ao cargo.
Até o brasileiro Zico afirmou que poderá ser candidato.
Enfim, nomes para o cargo de Presidente da Fifa não faltarão, uma vez que a
entidade movimenta bilhões de dólares de seus 209 filiados de todo o mundo. Com
observa-se este assunto vai render muito pano pra manga e continuará com as
distribuições de verba aos diversos cartolas para a perpetuação no poder de quem
quer que se eleja. Já é o que o Marco Polo Del Nero quer fazer com as
federações estaduais: distribuir verbas aos seus presidentes em troca de votos.
São as eternas mazelas do futebol, como segue o editorial desta semana muito
bem escrito pelo editor chefe deste Jornal Alex Fernandes França que compara a
troca de favores no futebol como o que ocorre na política.
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