quinta-feira, 23 de julho de 2015

Geração Canguru


Estudiosos  das famílias  brasileiras tem um nome para os jovens entre 25 e 34 anos que continuam vivendo em casa com os pais:  Geração Canguru.  Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostra que 1  em cada 4 brasileiros na faixa de 25 a 34 vive  com os pais. Outro dado importante é que quanto mais rica é a família mais  essa dependência acentua. Mas por que o nome Canguru? 

Como se sabe, o Canguru   vive nas planícies e se alimenta de vegetais e frutas,  é um animal marsupial e símbolo da Austrália, mamífero, com patas traseiras  bem desenvolvidas, com certeza para suportarem os seus saltos,  além de uma bolsa em seu abdômen ( chamada   marsúpio), presente apenas nas fêmeas, na qual os filhotes de canguru se desenvolvem até completar um ano, quando saem para viverem as suas vidas. Eis o motivo do nome  Geração Canguru. 

No passado, os jovens saiam cedo de casa para  estudarem, trabalharem, constituírem famílias, muita responsabilidade,  etc. Nessa geração canguru, os jovens ficam em casa dos pais, estudando nas universidades, fazendo mestrado ou doutorado, ou mesmo trabalhando, muitos até casados, com esposa e filhos, sem preconceito. Há casos em que residem filhos, netos, bisnetos, avós e bisavós, no caso de grandes mansões. Segundo eles, não compensa sair da casa  dos pais por causa de despesas, conforto, boa alimentação, carro a disposição, celulares novos, mesadas, segurança, etc.. 

Para as mulheres, além de tudo isso, elas consideram importante ficarem nas casas dos pais para cuidarem deles, na velhice. Hoje, 60% dessa geração são homens e 40% mulheres. A desvantagem de ficarem em casa por muito tempo é que os jovens não crescem ficam  sem responsabilidades, não criam famílias, perdem o interesse em ter filhos, além de ficarem recebendo permanentemente  ordem dos pais, que controlam a vida deles, não lhes dando qualquer liberdade, principalmente na questão sexual que hoje é livre. Qual a sua opinião sobre a Geração Canguru?


Nenhum comentário: