A dívida da Grécia, país europeu com pouco mais de 11 milhões
de habitantes, chega quase a faltar dígitos, ou seja, trezentos e vinte bilhões
de euros, quase um trilhão de reais. É mole? Mas o que aconteceu para se chegar
nessa situação? Foi simplesmente o
desequilíbrio entre as receitas e despesas. Durante década e décadas, o país
gastou muito em relação ao que arrecadava, com corrupção, altos salários de
membros do governo em todos os escalões e também com os ministros, deputados e
senadores, além de viagens de familiares e outros gastos custeados pelo governo
central.
Para cobrir esses gastos e participar da União Européia do euro, teve
que tomar emprestado muito dinheiro do Fundo Monetário Internacional, auxiliado
pela Alemanha e França, os países mais ricos da zona do euro. Como o país vive praticamente
do turismo, apesar de ser um grande produtor de uvas, azeitonas,
hortigranjeiros, azeite, indústrias químicas, naval, vestuário, têxtil, etc., não
conseguiu cobrir as despesas e os empréstimos, que viraram uma bola de neve,
com os credores batendo diariamente às portas dos gregos.
O resultado desse estado da Grécia, é que os
investidores estão preocupados em investir não só na Grécia, mas também na
Europa, com medo de levar calote e conseqüentemente, o Brasil, que é um
exportador para a Europa, acaba sendo também prejudicado por não vender nada ou
quase nada. Em todo o mundo, a bolsa de valores tende a cair e o dólar a subir.
Nem Zeus, Apolo, Atena, Artêmis, Hera, Hefesto, Posêidon e outros deuses gregos
já foram chamados e não conseguiram resolver o problema do país, uma verdadeira
tragédia grega, que se encontra em um labirinto, sendo caçada pelo cruel
Minotauro.


Nenhum comentário:
Postar um comentário