quarta-feira, 15 de julho de 2015

Grécia, um país no fundo do poço


A dívida da Grécia, país europeu com pouco mais de 11 milhões de habitantes, chega quase a faltar dígitos, ou seja, trezentos e vinte bilhões de euros, quase um trilhão de reais. É mole? Mas o que aconteceu para se chegar nessa situação?  Foi simplesmente o desequilíbrio entre as receitas e despesas. Durante década e décadas, o país gastou muito em relação ao que arrecadava, com corrupção, altos salários de membros do governo em todos os escalões e também com os ministros, deputados e senadores, além de viagens de familiares e outros gastos custeados pelo governo central. 

Para cobrir esses gastos e participar da União Européia do euro, teve que tomar emprestado muito dinheiro do Fundo Monetário Internacional, auxiliado pela Alemanha e França, os países mais ricos da zona do euro. Como o país vive praticamente do turismo, apesar de ser um grande produtor de uvas, azeitonas, hortigranjeiros, azeite, indústrias químicas, naval, vestuário, têxtil, etc., não conseguiu cobrir as despesas e os empréstimos, que viraram uma bola de neve, com os credores batendo diariamente às portas dos gregos. 

O resultado desse estado da Grécia, é que os investidores estão preocupados em investir não só na Grécia, mas também na Europa, com medo de levar calote e conseqüentemente, o Brasil, que é um exportador para a Europa, acaba sendo também prejudicado por não vender nada ou quase nada. Em todo o mundo, a bolsa de valores tende a cair e o dólar a subir. Nem Zeus, Apolo, Atena, Artêmis, Hera, Hefesto, Posêidon e outros deuses gregos já foram chamados e não conseguiram resolver o problema do país, uma verdadeira tragédia grega, que se encontra em um labirinto, sendo caçada pelo cruel Minotauro.





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