Outro dia, vinha vindo de Maringá
e há poucos metros do pedágio, um sujeito me ultrapassou, derrubando até alguns
cones para ser o primeiro da fila. Com
certeza, o cara não quis nem saber, desde que os seus interesses pessoais fossem
atendidos. É uma questão de pura falta de educação quando isso acontece, ultrapassar
pelo acostamento, subornar um guarda de trânsito ou funcionário do SUS, etc. O suborno, a trapaça, a corrupção, a
mentira, etc., está presente em todo o
mundo, mas no Brasil é uma coisa comum, pois aprendemos até em nossos livros
escolares que o Brasil foi descoberto pelos portugueses, o que não é verdade,
pois quando eles aqui chegaram, os índios já se faziam presentes. Como se vê,
acostumamos com a corrupção, com a percepção de que a maioria é corrupta e a
certeza de que acompanhamos a desonestidade dos políticos brasileiros. Será que
somos todos corruptos e desonestos?
Ou
será que são trouxas aqueles que não aproveitam para ficarem ricos dos cargos que trabalham nos serviços
públicos cujos os seus salários e
falcatruas são pagos por nós? A corrupção não está só no político mas
também naquele que vai a Nova York e
elogia a cidade americana por não ter uma bituca de cigarro no chão, ninguém
bebendo na rua e chega aqui no Brasil, quebra uma garrafa na rua ou joga lixo
fora do lixo, ou xinga um guarda quando é multado por estar estacionado erradamente. O padrão
do brasileiro em nosso país é sujar, reclamar das coisas e subornar. Outro
exemplo: O sujeito em Nova Esperança se recusa veementemente a usar o cinto de
segurança. Quando vai a Maringá ele muda o hábito.
Precisamos mudar esse perfil de comportamento,
com penalidades para nem que seja pequenos delitos e quem sabe, com a operação
Lava Jato, as coisas possam mudar e possamos conseguir o pais que
queremos. Que tal, um dia, chegarmos a
filosofia japonesa, que quando um
cidadão se torna corrupto e é descoberto, ele passa tanta vergonha que se
suicida!
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