quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Era mau negócio nascer mulher entre os séculos 16 e 17

Muitas mulheres reclamam nos dia de hoje que trabalhar, cuidar de casa, de filhos, do marido, não é nada fácil. Só que as mulheres não imaginam o inferno que  sofriam na Europa entre os séculos 16 e 17. Naquela época,  diz a história, que  o simples fato de vir ao mundo um corpo feminino já a colocava em maus lençóis. Vejam só: se  a mulher morasse sozinha, tivesse um gato, se tivesse amigas, verruga ou pinta no corpo, se levasse uma vida livre, gargalhasse ou  discutisse em público, já era  acusada de bruxaria.  E, neste caso, quase sempre o seu futuro era a forca ou a fogueira. Foi o caso de Joana d`Arc.  Tudo isso é porque entre os séculos 12 e 14, por influência da Igreja Católica, a mulher  passou a ser  vista como fonte do pecado, uma espécie de parentesco com o diabo. E como era dever de todo o cristão combater o pecado, qualquer atitude  fora do comum  da mulher era vista como feitiçaria  ou culto ao demônio. 

Assim, uma simples reunião de mulheres, sem a presença masculina, podia ser interpretada como uma irmandade de adoração satânica. As testemunhas eram sempre as vizinhas que chegavam a jurar de pés juntos que as mulheres  que participaram da reunião eram bruxas e saíram voando em cabos de vassouras.  Nem as menininhas escapavam  da história antibruxa.  Essa perseguição às mulheres durou cerca de 400 ( quatrocentos ) anos, sendo mais ferrenha a caça as bruxas entre os anos 1.550 e 1.650, quando 12 mil mulheres foram oficialmente julgadas, condenadas  e executadas na Europa. Claro que as coisas mudaram e muito nos dia de hoje. A mulher é um ícone na sociedade moderna. Mas não deixe de ficar de olho na sua vizinha, principalmente se ela for fofoqueira. Esse é um tipo de bruxa velada!

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