Muitas mulheres reclamam nos dia
de hoje que trabalhar, cuidar de casa, de filhos, do marido, não é nada fácil.
Só que as mulheres não imaginam o inferno que
sofriam na Europa entre os séculos 16 e 17. Naquela época, diz a história, que o simples fato de vir ao mundo um corpo
feminino já a colocava em maus lençóis. Vejam só: se a mulher morasse sozinha, tivesse um gato, se
tivesse amigas, verruga ou pinta no corpo, se levasse uma vida livre,
gargalhasse ou discutisse em público, já
era acusada de bruxaria. E, neste caso, quase sempre o seu futuro era
a forca ou a fogueira. Foi o caso de Joana d`Arc. Tudo isso é porque entre os séculos 12 e 14,
por influência da Igreja Católica, a mulher
passou a ser vista como fonte do
pecado, uma espécie de parentesco com o diabo. E como era dever de todo o
cristão combater o pecado, qualquer atitude
fora do comum da mulher era vista
como feitiçaria ou culto ao demônio.
Assim,
uma simples reunião de mulheres, sem a presença masculina, podia ser
interpretada como uma irmandade de adoração satânica. As testemunhas eram
sempre as vizinhas que chegavam a jurar de pés juntos que as mulheres que participaram da reunião eram bruxas e
saíram voando em cabos de vassouras. Nem
as menininhas escapavam da história
antibruxa. Essa perseguição às mulheres
durou cerca de 400 ( quatrocentos ) anos, sendo mais ferrenha a caça as bruxas
entre os anos 1.550 e 1.650, quando 12 mil mulheres foram oficialmente
julgadas, condenadas e executadas na
Europa. Claro que as coisas mudaram e muito nos dia de hoje. A mulher é um
ícone na sociedade moderna. Mas não deixe de ficar de olho na sua vizinha,
principalmente se ela for fofoqueira. Esse é um tipo de bruxa velada!
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