segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Jogos de azar estão de volta. Deu preto 17!


E o governo federal  está fazendo de tudo para arrecadar mais dinheiro e aliviar a crise financeiro. Outras vezes esse mesmo assunto já esteve em pauta no Brasil, mas por pressão da sociedade, da Igreja, a matéria mão foi aprovada e arquivada. Mas agora, há uma  forte corrente para aprovar o projeto do senador Ciro Nogueira (PP-PI) que libera jogos de azar no Brasil. Entende-se por jogos de azar o caça-níqueis, jogo do bicho, Bingo,  cassino e outras atividades correlacionadas, consideradas hoje no país como contravenção penal. Há um substitutivo do senador Benedito de Lira (PP-AL) autorizando os jogos de azar somente para pessoas jurídicas e proibindo políticos a exploração dos jogos de azar. Isso, é humanamente impossível!

Para muitas pessoas, a regulamentação dessas atividades renderiam mais impostos ao governo e municípios. Como eu conheço bem o povo brasileiro, a clandestinidade jamais deixará de existir para evitar de pagar os impostos, principalmente pelo fato do governo não ter gente  suficiente para fiscalizar todos esses jogos em todo o Brasil e ninguém ter a certeza que esse dinheiro será aplicado em benefício do povo, como já aconteceu outras vezes. Para outras pessoas, essas atividades gerariam mais empregos, mas também podem trazer muitos problemas familiares pois muitas pessoas irão jogar sem ter condições para tal. Deixarão de cuidar das famílias para investir em jogo de azar. 

Meu amigo, ninguém é obrigado a jogar. Joga quem quer. Se dependesse de mim, jogos de azar nem existiriam. Temos tantos outros problemas para resolver no país antes de legalizar  jogos de azar, como reduzir gastos, propinas, corrupção, falcatruas, salários abusivos de classes privilegiadas, reforma política, reduzir cargos comissionados, redução de ministérios, redução do número de  senadores e deputados, diminuição de impostos, redução do preço do álcool combustível, aumentar emprego, fazer valer a lei ficha limpa, melhorias salariais, etc. Que tal, tudo isso citado não é bem mais importante que aprovar jogos de azar?

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