Televisão ligada enquanto se estuda para uma prova e fones
de ouvidos ao redigir um trabalho
escolar, são cenas comuns na atualidade entre os jovens nascidos em meados da
década de 1980 a 1990. Alguns
especialistas o chamam de geração Z, de zapear, uma geração que nasceu sob o
advento da internet e do boom tecnológico. Seu mundo é tecnológico e virtual.
Agora surge dentro da geração Z, a
geração neutra ou seja, aquela que substitui "o" do masculino e o "a"
do feminino pela letra "e". Os
jovens dessa geração chamam de "sexualidade
fluída". A novilíngua das redes sociais e onipresença nas escolas do
tema da vez podem não durar mais que alguns verões, mas o que elas sinalizam
veio para ficar. Pesquisas realizadas pela psicóloga Luciana Mutti, de Porto
Alegre, revelou que 20% dos adolescentes
entrevistados já haviam transado com homens e mulheres.
A pesquisa foi
feita entre 400 jovens gaúchos de 13 a 18 anos. Só para você lembrar, até 1.990, a Organização Mundial de
Saúde classificava a homossexualidade como distúrbio mental. Ainda em 1993, um
levantamento do IBOPE sobre homossexualidade mostrou que 79% dos entrevistados
afirmaram que não aceitariam que seu filho saísse com um gay; 62% declararam
que um pai deveria tentar convencer o
seu filho a mudar de condição se descobrisse que ele é homossexual; 56% dos
entrevistados na época responderam que alterariam a sua conduta com um colega
se soubesse que ele é homossexual. 45% trocariam de médico pelo mesmo motivo;
58% disseram contrários a adoção de uma criança por um casal gay; 36% deixariam
de empregar um candidato, mesmo que ele fosse o melhor dos selecionados, por
ser gay. Como se vê, aquela geração binária de dois sexos, dois gêneros, ao que
parece, tende a acabar. Isso não quer dizer que um menino de hoje que se apaixone por outro
menino, mais tarde, não venha a se casar
com uma menina.-É a sexualidade fluída
que está em pleno andamento.-Elas e eles
se dizem neutros!
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