O período da entressafra da cana de açúcar, entre os meses de dezembro e março, excesso
de chuva no Estado, a variação cambial e o aumento do preço da gasolina que
pressionou o álcool a subir também, são as eternas desculpas esfarrapadas que
os usineiros dão para aumentar o preço do álcool que, este ano, já subiu várias
vezes, para alguns, já são cinco aumentos só este ano. A partir de março,
teremos novas usinas de cana de açúcar funcionando no Estado e a expectativa é
que o produto não suba tanto como vem acontecendo agora. O esquema é esse: daqui
alguns dias os usineiros estarão
pressionando o governo federal para empréstimos para a melhoria dos canaviais.
Quando ha excesso de álcool, ele é usado para adicionar na gasolina
aumentando o seu percentual, ou ainda,
produz-se açúcar para ser vendido no exterior. Quando falta o álcool, ele aumenta de preço chegando
a custar pouco menos que a gasolina. Como se vê, quando se
iniciou o projeto pró álcool extraído da cana de açúcar no governo do
presidente Geisel, 1975, o principal objetivo
era uma nova alternativa de combustível, mais barata, diminuindo a
dependência do petróleo importado, para ajudar o povo brasileiro. Pouca coisa
mudou. A álcool está caro, competindo com a gasolina, surgindo mais um culpado:
a crise econômica. Mais uma vez estamos sendo enganados!
domingo, 20 de março de 2016
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