sexta-feira, 9 de março de 2012

Beijo na boca


No início, era o beijo. Não um, mas vários. E surgiam a toda hora, em publico, intensos, longos e variados. Mas isso foi há algum tempo. Agora, eles são tão raros. Quem aí já não viveu isso? A paixão cheia de carícias vai se transformando em um relacionamento mais contido. Manifestações de carinho, antes freqüentes, sumiram. Segundo especialistas, a “culpa” é de certa programação biológica, da qual não conseguiríamos escapar tão facilmente. No começo, existe a paixão, algo irracional. Isso ocorre pela presença em maior quantidade no corpo humano de neurotransmissores como a adrenalina, a serotonina e a dopamina. Esses neurotransmissores nos fazem ficar mais interessados na outra pessoa. Biologicamente, a função é a de que o casal apaixonado sinta mais vontade de beijar na boca e fazer sexo. Só que em média, isso tudo dura de quatro a três anos, quando a paixão passa a ser substituída pelo amor, que é uma coisa mais branda. Como se vê, o beijo na boca é o termômetro no relacionamento dos casais.

Nenhum comentário: