sexta-feira, 20 de março de 2015

Cárcere, atualmente é prisão de pobres e ricos

Quando eu era garoto, isto faz muito tempo, a gente tinha medo de ouvir falar  em cadeia, prisão,  local para onde iam quem cometesse um crime como matar ou roubar, etc. Fulano está preso, era uma sensação de que fulano matou alguém ou havia praticado roubo a mão armada. A polícia  era muito respeitada e havia até um medo de passar em frente a delegacia. A prisão era feita para pobre e negro, em geral, eram  eles  que cometiam crimes, segundo a crença popular. Ricos e colarinhos brancos não iam para à cadeia.  Os tempos passaram e, graças ao ex presidente Lula, a Polícia Federal ( que ninguém nem sabia para que servia) saiu a campo para exercer e ampliar o sua área de trabalho, tendo hoje, mais de mil e duzentos processos em andamento. Na Operação Lava Jato, da Petrobrás, dos 23 empresários indiciados,  12 deles ainda estão presos na Polícia Federal em Curitiba. 

Um dos que saíram, deu uma entrevista a jornalista Mônica Bérgamo, da Folha de São Paulo, dizendo que as celas são escuras só recebendo claridade com a luz do sol, geralmente para dois  ou quatro presos, com beliches, uma mesa e banco de cimento. Celas com latrinas sem separação, sem privacidade para se fazer coco ou xixi ou banho. Você  é obrigado a comer com as mãos por que os talheres são de plásticos e não cortam, quebrando fácil. As celas, latrinas, terão que ser limpadas pelos presos onde lavam suas cuecas e meias. 

O cárcere, que um dia foi prisão dos humildes, hoje  também recebe empresários, colarinhos brancos, que são ladrões de milhões de dólares do país como Dalton Avancini  (presidente da Camargo Correia), Sérgio Mendes ( vice presidente da Mendes Júnior), Ildefonso Collares Filho ( presidente da Queiroz Galvão), Renato Duque, (ex diretor da Petrobrás) e outros que, ao serem presos em suas casas, receberam na cadeia, um kit contendo sabonete, xampu e cotonete.  Você poderia imaginar que um dia  os cárceres também seriam  ocupados por ricos e os de colarinhos branco? Obrigado Lula!

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