Quando eu era garoto, isto faz muito tempo, a gente tinha medo de ouvir
falar em cadeia, prisão, local para onde iam quem cometesse um crime
como matar ou roubar, etc. Fulano está preso, era uma sensação de que fulano matou
alguém ou havia praticado roubo a mão armada. A polícia era muito respeitada e havia até um medo de
passar em frente a delegacia. A prisão era feita para pobre e negro, em geral,
eram eles que cometiam crimes, segundo a crença popular.
Ricos e colarinhos brancos não iam para à cadeia. Os tempos passaram e, graças ao ex presidente
Lula, a Polícia Federal ( que ninguém nem sabia para que servia) saiu a campo
para exercer e ampliar o sua área de trabalho, tendo hoje, mais de mil e
duzentos processos em andamento. Na Operação Lava Jato, da Petrobrás, dos 23
empresários indiciados, 12 deles ainda estão
presos na Polícia Federal em Curitiba.
Um dos que saíram, deu uma entrevista a jornalista
Mônica Bérgamo, da Folha de São Paulo, dizendo que as celas são escuras só
recebendo claridade com a luz do sol, geralmente para dois ou quatro presos, com beliches, uma mesa e
banco de cimento. Celas com latrinas sem separação, sem privacidade para se
fazer coco ou xixi ou banho. Você é
obrigado a comer com as mãos por que os talheres são de plásticos e não cortam,
quebrando fácil. As celas, latrinas, terão que ser limpadas pelos presos onde
lavam suas cuecas e meias.
O cárcere, que um dia foi prisão dos humildes,
hoje também recebe empresários,
colarinhos brancos, que são ladrões de milhões de dólares do país como Dalton
Avancini (presidente da Camargo
Correia), Sérgio Mendes ( vice presidente da Mendes Júnior), Ildefonso Collares
Filho ( presidente da Queiroz Galvão), Renato Duque, (ex diretor da Petrobrás)
e outros que, ao serem presos em suas casas, receberam na cadeia, um kit
contendo sabonete, xampu e cotonete. Você
poderia imaginar que um dia os cárceres
também seriam ocupados por ricos e os de
colarinhos branco? Obrigado Lula!
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