Segundo o parecer do ex-Procurador de Justiça e Professor
Titular de Direito Constitucional da Unisinos (RS), Lenio Luiz Streck não é
proibido falar sobre impeachment se tem
amparo constitucional. Agora, se tem fundamento para o impeachment é outra
história. O problema é mais político, apesar de jurídico também.
Para que haja impeachment, há necessidade
de dois terços da Câmara (513 deputados) e um forte argumento jurídico.
Dentre as provas jurídicas são
necessárias que houve crime de responsabilidade ou de improbidade e, para isso,
tem que provar o dolo ( intenção de cometer o crime).
Não adianta ficar
falando em rede social que o combustível subiu por causa da Dilma ou que o
Paraná está quebrado por culpa da Dilma, não do Beto Richa ou ainda que
não havia cerveja gelada no carnaval em
São Paulo por causa da Dilma. Tem que ter provas jurídicas consistentes para que a oposição consiga dois terços dos
deputados quando poderia derrubar um governante. Não é fácil
estabelecer um equilíbrio entre o político e o jurídico. A lei de improbidade
administrativa exige dolo, ou seja, intenção manifesta de fazer tal coisa.
Não
admite culpa.O sujeito não pode ser punido porque foi relapso ou
incompetente. A oposição teria que
provar que dolosamente, a então ministra Dilma, que era presidente do Conselho
da Pasadena, queria que a compra daquela
empresa pela Petrobrás, desse um prejuízo a nação. Como isso é anterior ao
mandato da Presidente, já não seria argumento para o Impeachment. Nada que se fala nas redes sociais, uma montoeira de bobagens,
coisas tipicamente de oposição, nada serviria para abrir um possível
Impeachment. Mais importante que tudo isso, é juntos, lutarmos por um Brasil
melhor e que o Congresso Nacional roube menos para que possamos ser uma grande
nação.
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