De repente, a esperança de que a
Operação Lava Jato seja um marco no combate a corrupção no Brasil, pode
acabar em desapontamento. A expectativa de todos os brasileiros de que o
conceito de impunidade no país iria reduzir,
a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de soltar inúmeros presos da
Operação, voltou a criar uma sensação de clima de impunidade no país. A expectativa foi criada pela própria Justiça. Em Franca, Estado de São Paulo, cidade com
mais ou menos 350 mil habitantes. foi surpreendida com a decisão do juiz Wagner
Carvalho Lima, da 2ª Vara Criminal, que
decidiu conceder liberdade provisória a uma quadrilha que estava presa
por falsificação e comercialização de produtos agrícolas, tendo a sua
atitude baseada nos critérios do
STF para justificar o seu ato.
Para o juiz, os prejuízos causados a
população pela quadrilha é muito pequena em relação aos bilhões da Operação
Lava Jato causada pelos réus nos
escândalos da Petrobrás que tiveram as suas prisões revogadas pelo STF. Em
hipótese alguma eu posso manter preso, réus que provocaram pequenos prejuízos a população, num país onde
aqueles que roubaram bilhões de uma empresa de patrimônio nacional estão em
casa, gozando com o dinheiro e com a sua liberdade. Para o promotor Paulo Augusto Radunz, a decisão do juiz é
perigosa pois poderá abrir um gravíssimo precedente no país. Respeitamos a decisão do juiz, mas mão
concordamos, afirmou o promotor. Aqui entre nós, o juiz tá mais do que certo
pois o Supremo solta quem rouba bilhões, porque manter preso quem rouba adubo
ou uma bicicleta.
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