quinta-feira, 21 de maio de 2015

Impunidade ao extremo, uma decisão perigosa

De repente, a esperança de que a Operação Lava Jato seja um marco no combate a corrupção no Brasil,  pode  acabar em desapontamento. A expectativa de todos os brasileiros de que o conceito de impunidade no país iria reduzir,  a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de soltar inúmeros presos da Operação, voltou a criar uma sensação de clima de  impunidade no país. A expectativa  foi criada pela própria Justiça.  Em Franca, Estado de São Paulo, cidade com mais ou menos 350 mil habitantes. foi surpreendida com a decisão do juiz Wagner Carvalho Lima, da 2ª Vara Criminal, que  decidiu conceder liberdade provisória a uma quadrilha que estava presa por falsificação e comercialização de produtos agrícolas, tendo a sua atitude  baseada nos critérios do STF  para justificar o seu ato. 

Para o juiz, os prejuízos causados a população pela quadrilha é muito pequena em relação aos bilhões da Operação Lava Jato causada pelos réus  nos escândalos da Petrobrás que tiveram as suas prisões revogadas pelo STF. Em hipótese alguma eu posso manter preso, réus que provocaram  pequenos prejuízos a população, num país onde aqueles que roubaram bilhões de uma empresa de patrimônio nacional estão em casa, gozando com o dinheiro e com a sua liberdade. Para o promotor  Paulo Augusto Radunz, a decisão do juiz é perigosa pois poderá abrir um gravíssimo precedente no país.  Respeitamos a decisão do juiz, mas mão concordamos, afirmou o promotor. Aqui entre nós, o juiz tá mais do que certo pois o Supremo solta quem rouba bilhões, porque manter preso quem rouba adubo ou uma bicicleta.

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