quinta-feira, 21 de maio de 2015

Luiz Edson Fachin - 119 anos depois


Professor de Direito Civil da Universidade Federal do Paraná, autor de  dezenas  livros e diversos artigos sobre  direito, é praticamente unanimidade no meio jurídico não somente do Paraná como do Brasil e foi aprovado pelo Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) por 20 x 7, como o novo ministro do Supremo Tribunal Federal, sendo agora aprovado definitivamente  pelo Senado  por 52 x 27 votos. Acontece que o presidente do senado, Senador Renan Calheiros, envolvido na falcatrua da Operação Lava Jato da Petrobrás e outras corrupções, queria porque  queria barrar a votação do brilhante jurista paranaense indicado por Dilma Rousseff para ocupar o cargo deixado por Joaquim Barbosa que se aposentou. 

A bronca de Renan é porque Dilma não fez nada  para evitar que o nome dele fosse enlameado nessa corrupção sem fim da Petrobrás, o que fez muito bem porque se estivéssemos num país sério, Renan já estaria é na cadeia.  Outros políticos, como Ronaldo  Caiado (DEM-GO), Ricardo Ferraço (PMDB-ES), também  eram contra Fachin por ele ter sido indicado pela presidente Dilma. No calor das discussões, alguns políticos chegaram a chamar o Paraná de província. Ora, indicar ministros, é uma prerrogativa do presidente da República e ele vai indicar quem achar que deve indicar. Claro que a presidente não vai indicar um candidato da oposição para o cargo. Ou você acha que Dilma indicaria Aécio Neves  para o cargo? A lucidez do Senador Álvaro Dias (PSDB-PR),  praticamente calou a boca de muitos palhaços e ladrões do Congresso Nacional.  

"Não é porque ele foi indicado pela presidente Dilma é que devemos votar contra a sua indicação. Estaremos votando sim. num homem honesto e de moral ilibada". Não votar em Fachin, afirmou o Senador e professor Álvaro Dias:  "Seria um afronto à inteligência." Em última análise, Álvaro chamou o senador Renan Calheiros e aqueles que  votaram contra de burros. Depois de 119 anos, o Paraná terá   o seu segundo ministro no Supremo Tribunal Federal. A aprovação de Fachin pelo Senado durou 11hs de sabatina!  

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