Há muitos anos não se via tanta chuva no inverno,
principalmente em julho, com está se vendo agora. A mudança climática é um dos maiores desafios do século
21, com riscos para o bem-estar, segurança, inundações, fenômenos
meteorológicos extremos, afetando vidas e a economia como um todo. Chuva de
granizo e tornados, além de outros fenômenos naturais são as consequências
dessa mudança climática.
O que é uma
chuva de granizo? As gotas de água
que se evaporam dos rios, mares e da superfície terrestre, quando chegam às
nuvens encontram temperaturas baixas (abaixo de 80ºC) viram gelo. Congelado, o
vapor fica com mais peso que a nuvem pode aguentar e cai em forma de chuva de
pedra de gelo, que chamamos de granizo.
A uma altitude de até 25km a partir da linha do equador, encontramos a
nuvem "comulonimbus" que
só aparece nas regiões mais quentes,
com
sua temperatura de menos 80ºC, grande responsável pelo formação de granizos, trovões e relâmpagos. A chuva de
granizos traz problemas para a agricultura, quebra telhados, estraga carros,
quebra vidros, congestionamento nas cidades e estradas. As pedras de gelo
tem em geral de 0,5 a 5 cms, mas podendo
adquirir tamanhos variados, como um ovo ou uma manga. Pedras de gelo abaixo de
0,5cms são praticamente as neves.
Quanto ao Tornado, palavra originária do espanhol tornada (tempestade), é um fenômeno tipicamente continental,
formado através de frentes frias que atuam como uma tampa em região onde o ar
está mais quente. O ar aquecido pressiona a tampa de ar frio até destampar,
provocando os chamados redemoinhos atmosféricos, caracterizados por uma espiral
em forma de funil de vento que gira em torno de um centro de baixa pressão
atmosférica com velocidades que podem variar de 30km/hora a 250km/hora, com
duração de minutos, o suficiente
para provocar grandes estragos por onde
passa. Acontece geralmente nos finais de tardes pelo fato da atmosfera estar
mais instável.
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