Durante a segunda guerra mundial
(1939-1945), as forças militares dos Estados
Unidos que lutavam a favor dos aliados, queriam decidir a guerra rapidamente através de todo o seu poderio
bélico. Com os melhores cientistas do
mundo, iniciou-se em 1.941, o Projeto Manhattan, liderado pelo cientista
Oppenheimer, a construção de uma bomba atômica que devastasse os nazistas da
Alemanha. Um protótipo da bomba denominada
Trinity foi experimentada no deserto do México, provocando muitos
estragos, assustando os cientistas. Oppenheimer, Fermi, Hahn, Einstein,
construtores da bomba, pediram aos forças militares americanas que não a
usassem contra seres humanos pois a nova arma era devastadora.
Não adiantou. Como os nazistas da Alemanha já
estavam derrotados, a bomba atômica foi jogada no Japão que ainda resistia
debilmente a guerra. No dia 6 de agosto
de 1.945, Estados Unidos lançou a bomba
atômica de urânio na cidade de Hiroshima
e no dia 9 de agosto do mesmo ano, 3 dias depois, lançou a segunda bomba
atômica de plutônio sobre Nagasaki. Mais de 300 mil pessoas morreram nas duas cidades
que ficaram cobertas com nuvens e chuvas
radioativas, e o deslocamento do ar super aquecido pós queda da bomba com uma
velocidade de mais de mil km/hora, provocou milhares de mortes, incêndios, falência
de múltiplos órgãos, destruição do sistema imunológico, gravíssimas queimaduras,
cegueiras e posteriormente câncer. No
último dia 06 de agosto último, no Parque Memorial da Paz, em Hiroshima, 40 mil
japoneses e mais de cem representantes de todo o mundo oraram pelas vítimas,
pedindo o fim do armamento nuclear. Após a cerimônia, papeis picados,
flores,foram jogadas no rio Motoyasu que corta a cidade, simbolizando a viagem
para o além daqueles que morreram. Setenta anos se passaram e hoje, Hiroshima e
Nagasaki, são grandes centros comerciais e
culturais do Japão, mas que
guardam lembranças de uma das piores tragédias vividas pela humanidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário