quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Lembrando Hiroshima e Nagasaki



Durante a segunda guerra mundial (1939-1945), as forças militares  dos Estados Unidos  que lutavam  a favor dos aliados,  queriam decidir a guerra  rapidamente através de todo o seu poderio bélico.  Com os melhores cientistas do mundo, iniciou-se em 1.941, o Projeto Manhattan, liderado pelo cientista Oppenheimer, a construção de uma bomba atômica que devastasse os nazistas da Alemanha. Um protótipo da bomba denominada  Trinity foi experimentada no deserto do México, provocando muitos estragos, assustando os cientistas.  Oppenheimer, Fermi, Hahn, Einstein, construtores da bomba, pediram aos forças militares americanas que não a usassem contra seres humanos pois a nova arma  era devastadora.  

Não adiantou. Como os nazistas da Alemanha já estavam derrotados, a bomba atômica foi jogada no Japão que ainda resistia debilmente a guerra.  No dia 6 de agosto de 1.945, Estados Unidos  lançou a bomba atômica de urânio  na cidade de Hiroshima e no dia 9 de agosto do mesmo ano, 3 dias depois, lançou a segunda bomba atômica de plutônio sobre Nagasaki. Mais de 300 mil pessoas morreram nas duas cidades que ficaram cobertas  com nuvens e chuvas radioativas, e o deslocamento do ar super aquecido pós queda da bomba com uma velocidade de mais de mil km/hora, provocou milhares de mortes, incêndios, falência de múltiplos órgãos, destruição do sistema imunológico, gravíssimas queimaduras, cegueiras   e posteriormente câncer. No último dia 06 de agosto último, no Parque Memorial da Paz, em Hiroshima, 40 mil japoneses e mais de cem representantes de todo o mundo oraram pelas vítimas, pedindo o fim do armamento nuclear. Após a cerimônia, papeis picados, flores,foram jogadas no rio Motoyasu que corta a cidade, simbolizando a viagem para o além daqueles que morreram. Setenta anos se passaram e hoje, Hiroshima e Nagasaki, são grandes centros comerciais e  culturais  do Japão, mas que guardam lembranças de uma das piores tragédias vividas pela humanidade.

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