No planeta terra em que 75% da
superfície está coberta de massa
líquida, é difícil explicar que a
maioria dos países enfrenta problemas de
escassez, motivado por uma combinação perversa de aspectos naturais,
demográficos, socioeconômicos e culturais. Mas vale a pena lembrar que a água
doce representa apenas 2,5% desse total. E somente uma minúscula parcela de
1% da água doce, presentes nos rios,
lagos, aquíferos e atmosfera, é acessível ao ser humano. O restante desse
estoque está imobilizado nas geleiras, calotas polares e lençóis subterrâneos
profundos. Como outras riquezas naturais, a água apresenta uma distribuição de
forma desigual no mundo. Pelo menos 20%
da população mundial não tem acesso à água de boa qualidade para consumo. Vale
a pena citar aqui que em apenas 9 dos 200 países que constituem a comunidade
internacional, concentram 60% dos recursos hídricos do mundo. Nas áreas
desérticas e semiáridas, como a África do Norte e Oriente Médio, as chuvas são
inexistentes, escassas ou irregulares. Quando esse fator se junta ao alto
crescimento demográfico, poluição dos mananciais, mau uso e desperdício, surge
o chamado "estresse líquido",
situação na qual os habitantes de determinada área consomem menos de 2 mil
litros de água por ano, em média. Em relação ao consumo a nível mundial,
70% é empregado pelo setor agrícola,
principalmente por meio das técnicas de irrigação. O restante é usado pela
indústria e para o consumo doméstico. Apesar de termos a maior bacia
hidrográfica do mundo, a Amazônica e sem dependência desse líquido de outros
países, sabemos que o uso desse recurso
natural é vital para a sobrevivência humana e devemos ter todo o cuidado em seu
consumo, sem desperdiça-la, pois é o ouro azul, a seiva da terra.-
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
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