quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Rebaixamento do risco Brasil é discutível


O cientista político e historiador Luiz Alberto de Viana Moriz Bandeiras advertiu para o papel das Agências de Risco (rating) na desestabilização econômica de países emergentes, destacando que elas  atuam mais a "serviço de especulação" subordinados aos interesses econômicos e políticos de Washington e Wall Street, dos Estados Unidos. Segundo ele, apesar de sabermos que a situação  econômica do Brasil é preocupante, precisamos analisar o rebaixamento do país pela Standard & Poor`s dos Estados Unidos dentro de um cenário onde há vários interesses contra o Brasil e contra a presidente Dilma. 

A inserção do Brasil no banco do BRICS ( grupo formado por  Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) associado aos interesses políticos domésticos ( leia-se PSDB/DEM/Rede Globo) e mais inúmeros políticos sem ética, sem compostura, servindo a interesses antinacionais, a crise no Brasil é mais agravada por crise política. Para entendermos bem o que estamos falando, essa mesma empresa Satandard & Poor`s em 2008, classificou   de segurança máxima os investimentos que poderiam ser feitos no maior banco americano da época, o  Lehmans Brothers, que quebrou um mês depois dessa afirmação, trazendo um prejuízo incalculável para  os americanos e para o mundo. 

Essa mesma empresa garantiu com segurança a compra de títulos americanos nessa mesma época, levando milhares de pessoas à falência com a crise mundial. Interessante no Brasil, é que  nenhum político e nem emissora de TV comenta esse fato, só aceitando a ação negativa da empresa sobre o Brasil, que apesar dos pesares, é um dos mais ricos e sólidos do mundo, que assume  e paga as duas dívidas. Diante dessas afirmações, vamos ficar de olhos bem abertos sobre essas tais avaliações de risco sobre o Brasil.


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