O ronco é um barulho causado pela vibração da garganta quando
o ar passa por ela, como se tivesse algo tremulando ao vento, indicando que
existe um estreitamento nessa região. Diversas causas levam ao ronco, sendo
nariz entupido, estreitamento da garganta por diversas causas (hipertrofia das amígdalas, por exemplo),
relaxamento ou flacidez da musculatura da garganta, como nos idosos ou para
quem toma sedativo ou ainda dorme alcoolizado, aumento de gordura no pescoço
nos obesos, mulheres na pós-menopausa, dormir de barriga para cima ( a língua cai para trás dificultando a
respiração ) etc. Quando não há ronco, é que o ar está passando livremente, sem
vibrar. Cerca de 54% dos adultos roncam, prejudicando horas de sono, causar danos à vida social e amorosa, sendo o ronco um dos
sinais da apneia do sono, ou seja, quando a pessoa deixa de respirar enquanto
dorme, um fator de risco importante para as doenças cardiovasculares.
A apneia
do sono aumenta o risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC), infarto,
sonolência diurna, cansaço, pressão alta, arritmia, alteração do metabolismo, é
o que ressalta o pneumologista dr.
Geraldo Lorenzi Filho, do Incor de São Paulo, orientador de exercícios diários
com a boca para reduzir os casos de
roncos leves. Quanto ao tratamento, cada caso poderá se um caso, o que é de
suma importância fazer uma avaliação médica sobre a causa do ronco. "De um modo geral, você poderá diminuir
muito os seus roncos, usando o Respire Melhor (um adesivo usado sobre o nariz para dilatar
as fossas nasais), facilmente encontrado nas farmácias, deitar e dormir
sempre em decúbito lateral, nunca de
barriga para cima", explica o médico dr. Juarez de Oliveira, titular
desta coluna.-
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