O Ministério da Saúde confirmando que o zika vírus pode não somente
provocar alterações fetais nas mulheres grávidas (a microcefalia) como também está sendo responsabilizado pela
explosão de casos de uma doença autoimune rara, a Síndrome de Guillain Barré,
que causa perda da sensibilidade nos membros inferiores, fraqueza muscular generalizada,
podendo levar a paralisia. O caso vem sendo acompanhado em seis Estados do Nordeste e assunto vem sendo
investigado pela Universidade de
Pernambuco, a partir de identificação do vírus zika em amostras de pacientes
com sintomas neurológicos e histórico da doença infecciosa. É uma doença
neurológica que acontece depois da infecção viral.
A pessoa passa a produzir
anticorpos contra si mesmo, como se fosse um comando errado. O vírus faz o sistema imunológico atacar a
membrana que envolve as fibras nervosas, a mielina, espécie de capa protetora
das fibras nervosas. O Guillain Barré,
faz o nosso sistema imunológico
confundir as células saudáveis com as patológicas. Os sintomas costumam
aparecer entre 2 a 3 semanas e são
caracterizados por uma progressiva
fraqueza muscular ascendente, atingindo o sistema respiratório e às vezes,
face, provocando uma paralisia. Na maior
parte dos casos, a Síndrome de Guillain Barré está associada a infecções virais
aguda, como gripes, hepatites, dengue, citomegalovírus. Como se vê, temos que
formar uma corrente e partir prá cima do mosquito Aedes aegypti, tomando todos
os cuidados de combate ao mosquito que já conhecemos, que, além da dengue e da
febre chicungunya, agora, temos a zika também.
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