A
grande verdade é que se está delineando um novo quadro político no país, com tantas coisas que vem acontecendo,
criando uma perspectiva , quem sabe, para um futuro melhor. Embora a situação
política brasileira ainda nos apresente como um quadro obscuro, a rejeição de
Dilma que antes era de 71%, reduziu para
65%, assim como os 58% de brasileiros entrevistados acham que Dilma não vai
bem, mas são contra o impeachment, e a decisão do Supremo Tribunal Federal
(STF) de revogar essencialmente as deliberações dos golpistas no Congresso
Nacional, liderados pelo canalha do presidente da Câmara Federal, Eduardo
Cunha, com manobras de tudo quanto é jeito, atentando ao Regime Democrático
vigente, sobretudo a Constituição Federal, traz, sem dúvida, um alento para se barrar o golpe
parlamentar em andamento.
Apesar de entendermos
que a decisão do STF sobre o
impeachment é bastante discutível, os apoios que Dilma vem recebendo de todas
as classes do país como estudantes, professores, juristas, sindicalistas,
artistas, 16 governadores e as grandes passeatas de rua que vem acontecendo com
grande adesões como a mais recente acontecida na Av. Paulista, em São Paulo,
com mais de 55 mil pessoas, e o fracasso dos movimentos a favor do impeachment
que não estão mais conseguindo mobilizações, em consequência das pessoas
estarem conscientes de que o problema do Brasil não é Dilma Rousseff, mas sim,
os ladrões componentes do Congresso Nacional. Aliás, nas falas dos ministros do
STF, só faltou essa afirmação, que muitas vezes ficaram em "entrelinhas",
que o problema nacional é a mediocridade de nosso Congresso Nacional. Vamos
aguardar os fatos para depois do Ano Novo para vermos o que vai acontecer.
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