segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Carnaval de Rua já não é privilégio do Rio de Janeiro



Sábado, dia 30 de janeiro, uma semana anterior ao carnaval, passeando junto com minha família pelas ruas de São Paulo, pude observar o grande número de blocos e foliões pelas ruas centrais da capital paulista. Jamais poderia imaginar que um dia o paulistano iria começar a se  apropriar das ruas em tempos de carnavais como os cariocas, baianos, pernambucanos, etc.  Eu vejo nos carnavais  com blocos na rua uma lembrança da minha infância,  onde havia uma aproximação maior entre rico e pobre, preto e branco, o doutor e o analfabeto, o homem e a mulher, enfim, todos se divertiam, numa alegria contagiante, ao sons das diversas marchinhas. Vi que os paulistanos também sabem divertir a beça e não somente trabalhar, como se fala por aí.  São Paulo se rendeu a isso.  Que bonito! Do axé ao tecnobregue, do samba ao jazz, do punk ao funk. Muita gente  feliz pelas ruas! O concreto, o asfalto, os grafites, as pichações, a urbanidade específica, se curvou diante dos foliões do carnaval, do poder da música, da bateria, da alegria popular. Que bacana!

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