Sábado, dia 30 de janeiro, uma semana anterior ao
carnaval, passeando junto com minha família pelas ruas de São Paulo, pude observar
o grande número de blocos e foliões pelas ruas centrais da capital paulista.
Jamais poderia imaginar que um dia o paulistano iria começar a se apropriar das ruas em tempos de carnavais como
os cariocas, baianos, pernambucanos, etc.
Eu vejo nos carnavais com blocos
na rua uma lembrança da minha infância, onde havia uma aproximação maior entre rico e
pobre, preto e branco, o doutor e o analfabeto, o homem e a mulher, enfim,
todos se divertiam, numa alegria contagiante, ao sons das diversas marchinhas.
Vi que os paulistanos também sabem divertir a beça e não somente trabalhar,
como se fala por aí. São Paulo se rendeu
a isso. Que bonito! Do axé ao
tecnobregue, do samba ao jazz, do punk ao funk. Muita gente feliz pelas ruas! O concreto, o asfalto, os
grafites, as pichações, a urbanidade específica, se curvou diante dos foliões
do carnaval, do poder da música, da bateria, da alegria popular. Que bacana!
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
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