O Jornal Gazeta do Povo, 19/04/2016,
traz uma matéria interessante sobre "
A lição do impeachment espetáculo ," por Eloy F. Casagrande, professor
da UTFPR, em Curitiba, onde ele comenta
que nunca tantos brasileiros puderam ver
ao vivo todos os seus deputados federais
eleitos. Difícil foi aturar os discursos medíocres e inapropriados para o momento. Aquelas dancinhas ensaiadas,
telões em praças e bares com shows de DJ, bonecos infláveis, carros de som,
manifestantes com torcidas organizadas, bandeiras, etc, não podiam estar
presentes para um assunto
tão sério, pois estava em jogo o destino de sua presidente e
consequentemente da nação brasileira. É uma sensação de banalização, como um
domingo no parque, onde as pessoas se dirigiram depois de um lauto almoço, para
tomar o seu sorvete ou comer a sua pipoca.
O que os nossos representantes fizeram, com raras exceções, não
merecem jamais serem reeleitos para um
cargo tão nobre e importante como o de deputado federal. Aliás, dos 513 deputados federais, há 299 com
problemas na Justiça. Agora, como é pode esse bando de ladrões julgar uma
presidente da república por pedaladas fiscais, motivo do impeachment? Com certeza, muitos, mas muitos deles não
sabem nem o que é pedalada fiscal. É uma idiotice formada por 115 ruralistas,
77 religiosos, 44 advogados, 43 donos de
rádio e televisão, 40 sindicalistas e o resto se dividem em outras profissões.
Além de tudo isso, temos um deputado Presidente da Câmara, que conduziu os
trabalhos, que é ele é que deveria estar no banco dos réus por ser o verdadeiro ladrão, um canalha,
um covarde, um gângster, como foi chamado por diversos deputados ( inclusive
mulheres ).
quarta-feira, 27 de abril de 2016
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