A máscara da Justiça cega, surda
e muda caiu por terra no Brasil. A deusa Têmis, da Justiça, sentiria desnuda, e
o mundo sabe disso, com esse estado de coisa no país. Sinto-me envergonhado quando vejo o ministro Gilmar Mendes, do Supremo
Tribunal Federal (STF), agora presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com
a maior cara de pau, mandar arquivar
pela segunda vez, as acusações contra o senador Aécio Neves, presidente do
PSDB, que já foi citado sete vezes nas propinas da Petrobrás, Furnas, contas no
exterior, etc., por achar que não há qualquer motivo para denunciá-lo. Perdoe-me ministro, mas o senhor deveria ter
vergonha de fazer tal citação, afinal, ninguém melhor que o Procurador Geral da
República, Rodrigo Janot, sabe quem é Aécio Neves. Nós entendemos também que o
senhor foi nomeado pelo ex presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o que
justifica plenamente esse seu puxa-saquismo para o referido partido.
É meus
amigos, o Judiciário não é mais neutro. E é do lado da classe dominante. Para o
professor de Ciências Sociais da UNICAMP,
Frederico Almeida, disse para a Revista Caros Amigos, edição número
230/2016, que o golpe na democracia ocorreu quando o juiz Sérgio Moro divulgou
os áudios das conversações entre Dilma e Lula. As delações premiadas, as
gravações grampeadas, uma vergonha nacional, mostra a podridão existente no
Congresso Nacional e até no Supremo Tribunal Federal, que vem se comportando
como um tribunal político, amplamente divulgado pela imprensa, falam
perfeitamente da participação de inúmeros parlamentares como Romero Jucá,,
Renan Calheiros, Eduardo Cunha, Michel Temer, juiz Sérgio Moro, até o Supremo Tribunal Federal, muitas vezes
citados, todos contra a presidente Dilma
para tirá-la do cargo. Têmis, como
estaria você em saber que a própria
Justiça contribuiu e muito para o golpe
contra a presidente, que até agora ninguém provou nada, a não ser as
tais pedaladas fiscais?
Nenhum comentário:
Postar um comentário