O envelhecimento da população mundial é uma realidade
e o Brasil será um dos países que vivenciará
essa inversão da pirâmide etária de forma mais acelerada. Segundo o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2050 poderemos ter
64 milhões de idosos, ou seja, 30% da população. Se levarmos em conta outros
desdobramentos, longevidade implica em
manter o padrão de vida e a saúde por mais tempo, o que depende de uma série de
fatores, sendo, em boa parte,
condicionado aos hábitos e atitudes de cada cidadão no decorrer da
vida. E se a saúde não tem preço, tem um
custo para mantê-la.
Antigamente se falava
mais em doenças transmissíveis e as pessoas morriam mais cedo. Hoje, a
prevalência é de doenças crônicas e
degenerativas e as pessoas vivem mais. O aumento da perspectiva de vida no
contexto social é uma boa notícia, mas quando se analisa essa questão de longevidade com a baixa estrutura das
instituições, falta de condições nos sistemas de saúde pública e suplementar, falta
de dinheiro para manutenção dos problemas básicos da saúde e outros programas
de atividades para os idosos, vemos que
ainda é um grande desafio a ser enfrentado pelos sistemas público e privado de
vários países, inclusive o Brasil!
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