Mas, afinal, quem é e o querem os militantes do Estado
Islâmico? Dissidentes do grupo Al-Qaeda ( "a base" em árabe, criado em 1.989 pelo saudita Osama Bin Laden
), no Iraque, o grupo se proclamou califado (forma islâmica monárquica de
governo ) em meados de 2014 e, desde então, tenta se expandir seu poder em
regiões de maioria sunita (entende-se
por sunita, aquele que é seguidor do islamismo ) no Oriente Médio.
Sob
as ordens Abu Bakr al-Baghdadi, o Estado Islâmico dominou cidades do Iraque,
onde já deixou mais de 15 mi civis mortos, de acordo com a Organização das
Nações Unidas (ONU), e também na Síria, onde se aproveitou da fragilidade do país, mergulhado em uma sangrenta Guerra Civil que
já matou mais de 230 mil pessoas em quatro anos de conflito, segundo
Observatório Sírio dos Direitos Humanos. Mais de sete milhões de sírios já
fugiram do país por avanço do Estado Islâmico em seu território.
O financiamento do grupo vem basicamente da exportação do
petróleo, já que muitas regiões que estão sob o
controle dos extremistas possuem
vastos campos petrolíferos. Segundo a inteligência iraquiana que mapeia o
avanço da organização, o Estado Islâmico tem um patrimônio estimado em dois
bilhões de dólares, rendendo ao grupo o título mundial de Organização Jihadista
mais rica do mundo. A forma como o grupo age em regiões ocupadas, obriga os
moradores a se converterem ao Islamismo
e respeito em suas leis baseadas em uma interpretação radical do livro
Alcorão. O Estado Islâmico executa seus inimigos sempre com requintes de
crueldade, seja em sessões de tortura, decapitação, afogamento e até
queimando as vítimas vivas, a ponto de ser considerado uma organização
extremista por muitas nações do mundo.
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